A semana passada ficou marcada pela apresentação de um novo partido, de uma nova força politica pela defesa da Natureza, do meio ambiente e dos animais. Um grupo de cidadãos entregou no Tribunal Constitucional mais de 9500 assinaturas para a criação do Partido Pelos Animais (PPA), que pretende ser a primeira organização partidária “por uma causa”. O Partido pretende combater o abandono, procriação sem regras, canis de abate e a violência. A Comissão Coordenadora do Partido tem vindo a salientar que esta iniciativa se trata de “um marco histórico”. O seu objectivo é ser uma força activa de intervenção, informação, sensibilização, consciencialização e mobilização dos portugueses na temática animal e não só.
A ideia surgiu da constatação de que a defesa dos direitos dos animais tem de passar por uma intervenção jurídica e política que terá mais força e visibilidade se for levada a cabo por um Partido com representação na Assembleia da República e que dê voz às aspirações das associações animalistas e ambientalistas.
O Partido salienta que há a fazer para acabar com os autênticos campos de concentração para animais da pecuária intensiva, bem como o modo como são transportados, a desnecessária experimentação científica de que são vítimas, as condições miseráveis em que se encontram em muitos canis municipais.
Com a formalização da candidatura junto do Tribunal Constitucional, terá início a vida do PPA enquanto partido político. A primeira grande batalha é a alteração da legislação fundamental que assegure o fundamento jurídico de uma mudança estrutural no que toca aos animais no nosso país.
Agora o Retrospectiva pergunta… Como é que os portugueses estão a reagir à ideia?
Com interesse ou indiferença? É verdade que há figuras públicas a apoiar o projecto. E só isto já constitui um incentivo para sensibilizar os portugueses. Para não falar de que o PPA também já marca presença numa das principais redes sociais, o Facebook. Mas será que o projecto vai vingar?
Declaração do grupo do partido pelos animais